Câncer Ginecológico

 

É considerado fator de risco para aquisição desses tipos de cânceres, além de patologias associadas, alguns fatores ambientais, como: raça, número de filhos, condição socioeconômica, hábitos como tabagismo e etilismo, entre outros.

Fatores como a idade do início da atividade sexual, número de parceiros sexuais, promiscuidade e baixa condição socioeconômica e de escolaridade, caracterizam a grande maioria das mulheres portadoras de câncer de colo uterino.

No Brasil, o câncer de colo é um problema de saúde pública com um número elevado de mortes por ano, sendo o tumor mais prevalente nas mulheres. Ainda hoje, em nossa população, um grande número de mulheres nunca fez o “papanicolau”: exame preventivo de baixo custo que pode diagnosticar até 90% dos casos.

Câncer Ginecológico: fatores de risco, prevenção e tratamento

O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas através do exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e colposcopia, por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecções virais, assim como o HPV, estão intimamente relacionadas as câncer genital inferior.
É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama. Anualmente é responsável por 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. Se houver diagnostico precoce e tratado adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.

Fatores de Risco

A causa mais comum do câncer de colo e de útero é a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano, o vírus HPV (não confundir com o vírus HIV, que causa AIDS). Existem mais de 100 tipos de HPV, embora poucos causem o câncer do colo do útero. O início precoce da atividade sexual e a diversidade de parceiros podem facilitar a infecção. Atualmente, tem praticamente 100 % de chance de cura.

Prevenção

Realizar exames ginecológicos anualmente, realizando a coleta para o Papanicolau e também colposcopia. A vacina contra o HPV é o mais recente e eficaz método de prevenção contra esse tipo de câncer. Existem dois tipos de vacina contra o HPV: Cervarix e Gardasil, somente são encontradas em clinicas particulares, maiores informações sobre essa vacina, falar com (…) : (19) 3056-1211 – Sales Vacinas

Tratamento

O tipo de tratamento depende do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais como: idade e desejo de ter filhos. Entre os mais comuns estão a cirurgia e a radioterapia.

Os tumores de vagina e vulva eram considerados raros e predominantes em mulheres na menopausa, hoje em dia esses dados mudaram, e vem sendo muito frequentes e precoces devido ao HPV (Papiloma Vírus Humano). Deve-se orientar e esclarecer essa mulher portadora do vírus para que não haja negligência quanto ao acompanhamento médico, pois a periodicidade aos exames ginecológicos se tornam mais frequentes.

Fatores de Risco

Acredita-se que o HPV com um tecido suscetível , associado a processo inflamatórios crônicos, pode levar à formação de um câncer, mas isso ainda é controverso . Outros fatores também são relacionados ao aparecimento desses tumores, como as alterações imunológicas dos locais comprometidos, alterações nutricionais, fuma e infecção secundárias agregadas.

Prevenção

Realizar exames ginecológicos anualmente com colposcopia, e criteriosa inspeção da região vulvar biopsiando qualquer área suspeita. A vacina contra HPV é o mais recente e eficaz método de prevenção contra esse tipo de câncer. Existem dois tipos de vacina contra HPV: Cervarix e Gardasil, somente são encontradas em clinicas particulares, maiores informações sobre essa vacina, falar com (…): (19) 3056-1211 – Sales Vacinas

Tratamento

No caso de câncer de vulva o tratamento pode ser cirúrgico ou com quimioterapia local. A tendência atual é fazer a retirada ampla das lesões (Vulvectomia). Em câncer de vagina, existe o tratamento cirúrgico, quimioterápico e radioterápico. O tratamento radioterápico é o mais comum pra este tipos de neoplasia, porque além de preservar as funções sexuais da paciente ainda apresenta bom resultado terapêutico.

Endométrio é a parte interna do útero. O câncer de endométrio é o mais comum dos tumores ginecológicos nos países desenvolvidos e, apesar de não se ter certeza sobre a sua etiologia, provavelmente a parte hormonal tenha grande importância no processo. Apresenta um ótimo prognóstico quando bem diagnosticado. É mais comum em mulheres após os 50 anos e muito raro antes dos 40 anos.

Fatores de Risco

Mulheres que fazem reposição hormonal, mulheres obesas, diabéticas e com primeira menstruação precoce ou menopausa tardia. O uso de tamoxifeno também é considerado fator de risco para o câncer de endométrio.

Prevenção

A ultrassonografia transvaginal deve ser realizada anualmente e se for detectado espessamento de endométrio deve ser realizado biópsia. Mulheres na menopausa se apresentarem sangramento vaginal devem procurar atendimento ginecológico urgente pra descartar a hipótese de câncer de endométrio.

Tratamento

Ao ser detectado o espessamento endometrial deve ser realizado a biópsia, muitas vezes por histeroscopia, onde se entra com uma microcâmera dentro do útero e se retira fragmentos do endométrio para biópsia. Tendo o diagnóstico de câncer de endométrio, a maioria das vezes é realizado a histerectomia e os tratamento s posteriores dependem do grau e estadiamento da doença.

O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. Cerca de 75% dos tumores malignos de ovários apresentam-se em estágios avançados no momento do diagnósticos inicial. É o câncer ginecológico de maior letalidade, embora seja menos frequente que o câncer de colo do útero e mamas.

Fatores de Risco

Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário, mas a maioria dos casos são esporádicos, não apresentam um fator de risco conhecido. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante. Os ovários apresentam com frequência a presença de cistos, mas só apresentam risco quando apresentam medidas maiores que 10 cm e possuírem áreas sólidas e líquidas.

Prevenção

O chamado exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero. A orientação é realizar exame de ultrassonografia pélvica ou transvaginal anualmente ou há qualquer desconforto abdominal, irregularidade menstrual, dores pélvicas, etc.

Tratamento

Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estagiamento clínico e/ou cirúrgico do tumor, da idade e das condições clínicas do paciente e se o tumor é inicial ou recorrente. Se a doença for detectada no início – especialmente nas mulheres mais jovens – é possível remover somente o ovário afetado.

O câncer de mama promove grande impacto na saúde da mulher. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama são muito elevadas, trata-se da maior causa de morte entre as mulheres brasileiras. A estimativa para o ano de 2010 segundo INCA (Instituto Nacional de Câncer) é de aproximadamente 49.249 novos casos. O câncer de mama é considerado de bom prognóstico, as taxas elevadas de mortalidade deve-se talvez á diagnósticos tardios.

Fatores de Risco

As chances de uma mulher vir a ter câncer de mama aumentam á cada ano de sua vida, e principalmente após a menopausa. Com isso, a idade deve ser considerada o fator de risco mais importante. Outros fatores de risco são: História familiar, Câncer de mama anterior, doenças benignas da mama, fatores endócrinos, fatores ambientais, e mesmo ainda em estudos pode-se dizer como fatores de risco para o câncer de mama o álcool e tabagismo.

Prevenção

A melhor forma de prevenir é realizar exames anuais, as consultas com ginecologista é inevitável. Manter dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. O álcool, mesmo que em quantidade moderada, é contraindicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiação ionizantes em idade inferior aos 35 anos. Acredita-se que o uso de pílulas anticoncepcionais seja um fator de risco para o câncer de mama, as mais predispostas são mulheres que usam contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama consiste em cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. Esses tipos de tratamento são indicados de acordo com o estadiamento e tipo do tumor que a paciente apresenta. As cirurgias podem ser conservadoras ou Radicais.

Exames relacionados ao rastreamento de tumores

Colo, vagina e vulva:

  • Colpocitologia oncológica (Papanicolaou);
  • Colposcopia;
  • Vulvoscopia;
  • Biópsia de áreas suspeitas, com estudo anatomopatológico.

Endométrio:

  • Histeroscopia com biópsia dirigida;
  • Ultrassonografia.

Mama:

  • Ultrassonografia
  • Mamografia

Ovário:

  • Ultrassonografia